A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou hoje a apreensão de 1.070 litros de azeite falsificado, avaliados em cerca de 2.500 euros, a um distribuidor em Faro.
A apreensão resultou da operação “óleo de ouro II” realizada pela Unidade Nacional de Informações, que “visou o circuito de produção e comercialização de azeites”, adianta a ASAE em comunicado.
A ação foi desencadeada junto de um distribuidor em Faro, onde foram recolhidas amostras para análise laboratorial, “tendo-se constatado que o azeite continha adição proibida de óleos alimentares, pelo que foi classificado como falsificado”, adianta a ASAE.
Durante a operação foram apreendidos “1.070 litros de azeite falsificado e com falta de requisitos, acondicionados em garrafões e garrafas, tudo num valor aproximado de 2.500 euros”.
Relativamente a outras unidades recolhidas, os exames periciais classificaram como “azeite”, sendo vendido como “virgem extra”, cujo valor comercial é superior.
No decurso das diligências de investigação, que decorreram em toda a cadeia de comercialização, e após a recolha de garrafões em retalhistas e grossistas na zona de Torres Vedras, a ASAE apurou que o azeite era produzido por um embalador em Penamacor e depois vendido como “azeite virgem extra”.
Na sequência da investigação, a ASAE instaurou um processo-crime por fraude sobre mercadorias e géneros alimentícios falsificados.