
O Bloco de Esquerda apresentou no passado dia 27 de julho, na sua sede de Torres vedras, o seu programa eleitoral para as legislativas de 2019.
O momento contou com a presença de Pedro Pisco e Diogo Franco da concelhia local e ambos candidatos pelo círculo eleitoral de Lisboa, e ainda com Isabel Pires, deputada à Assembleia da República e também candidata pelo mesmo círculo.
No comunicado enviado ao TORRES VEDRAS WEB é possível ler que se trata de “uma lista representativa do povo, nas suas mais variadas vertentes e de todas as lutas do Bloco, destacando-se o facto de ser transgeracional, abrangente de todas as situações e áreas profissionais, com especialistas de todas as áreas, e representativa de todas as lutas do bloco. Conta ainda com candidatos de todos os concelhos do distrito onde o Bloco tem representação”.
Os candidatos de Torres Vedras e da restante lista do círculo de Lisboa, foram apresentados e foi feito um balanço do conseguido nesta última legislatura, em termos de recuperação de direitos e de rendimentos das pessoas, mas também, identificado e assumido o muito que fica por fazer, ao que o programa responde, tendo sempre no horizonte a urgência climática e a necessária reversão dos índices de poluição que estão a alterar o planeta.
A alteração radical dos modelos de locomoção, a alteração do paradigma atual da produção energética, o trabalho para uma sociedade liberta de conservadorismos e preconceitos e uma aposta no reforço do Estado como garantia da proteção de todas as pessoas, estão no centro do programa eleitoral do Bloco “que foi feito para governar e, como tal, pretende dar respostas à sociedade de um ponto de vista global”.
No comunicado, o Bloco de Esquerda destaca:
“A promoção da produção energética para auto consumo, a forte aposta nos transportes públicos e detrimento do uso de meios de locomoção privados, a libertação progressiva da dependências dos combustíveis fosseis, um serviço nacional de saúde para todos efetivo e competente, uma maior proteção no trabalho e a igualdade dos vencimentos mínimos no público e no privado, bem como o horário máximo de 35 horas semanais, em ambos os sectores. Ainda, a restruturação da dívida, como meio de libertação de recursos económicos para mais investimento público, a reversão da privatização dos CTT e a nacionalização de Bancos que necessitem da intervenção do Estado, a par com alterações fiscais que passam pela criação do já tão falado “imposto Google”, são fatores chave do programa do Bloco, para a obtenção de recursos financeiros para responder às mudanças que são necessárias, ainda que muitas delas, se paguem por si”.