Câmara de Torres Vedras cria agência para atrair investimento ao concelho
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Na inauguração, o secretário de Estado da Economia, José Correia Neves, disse que esta agência “é um bom exemplo para que os territórios possam ter um papel ativo na promoção do crescimento económico”.

A Câmara de Torres Vedras e o secretário de Estado da Economia inauguraram hoje a Agência Investir, no Centro de Apoio ao Empresário da cidade, com o objetivo de atrair investimentos a este concelho do distrito de Lisboa.

Na inauguração, o secretário de Estado da Economia, José Correia Neves, disse que esta agência “é um bom exemplo para que os territórios possam ter um papel ativo na promoção do crescimento económico”.

O governante salientou a necessidade de as entidades públicas se aproximarem dos empresários, indo ao encontro das necessidades das empresas, disponibilizando nomeadamente instrumentos de incentivo ao investimento.

O presidente da câmara, Carlos Bernardes (PS), afirmou que esta agência vai “interagir na hora com as empresas” do concelho e vai “ter um papel relevante na captação de investimentos para o território”, para contribuir para “um país mais desburocratizado”.

A Agência Investir Torres Vedras vai articular com os serviços municipais e demais entidades a promoção e atração do investimento, designadamente projetos que fomentem a criação de emprego e fixação de empresas no concelho.

Entre outras missões, está também a dinamização do tecido económico, a captação de novas empresas e novos investimentos através de programas de empreendedorismo e de incubação, o desenvolvimento de iniciativas que fomentem o empreendedorismo, pesquisa de apoios financeiros destinados a empresas, acompanhar projetos estratégicos e traçar o diagnóstico económico do concelho.

Torres Vedras possui 10.121 empresas fixadas no concelho e mais 400 que, não tendo sede no concelho, estão também aí representadas.

Empregam 27.508 trabalhadores e faturam por ano 2,5 mil milhões de euros, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística.

Na área agrícola, o concelho é líder na produção vinícola e hortícola sob coberto, com 750 hectares de estufas e 1.700 empresas que, entre 2009 e 2016, aumentaram o seu rendimento em 60%, exportando 160 milhões de euros em produtos agrícolas, animais e indústria agroalimentar.

A indústria é responsável por cerca de 35% do volume de negócios das empresas do concelho, enquanto o comércio e os serviços não financeiros congregam cerca de 60% das empresas (mais de 6.000), que alcançam um volume de negócios de quase 1.200 milhões de euros (cerca de 50% do total de todos os setores) e empregam 12.600 trabalhadores (46% do total da população empregada).

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Agência Lusa
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