A Câmara Municipal de Torres Vedras implementou várias medidas para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade socioeconómica agravadas pela pandemia de COVID-19.
Uma das medidas implementadas foi a criação de um linha telefónica denominada “Linha de Apoio Psicossocial”. A iniciativa visa apoiar os cidadãos vulneráveis, designadamente em situações de isolamento, carência ou com outro tipo de necessidade.
Desde 16 de Março, registam-se 2.885 chamadas recebidas pela linha em questão tratando-se, na sua maioria, de cidadãos do Concelho.
No que respeita a situações de carência alimentar, foi lançado o programa de atribuição de vales de compras “Agir Local”, que já apoiou 158 famílias, com 404 vales de 25 euros para aquisição de géneros alimentares e outros bens de primeira necessidade. O projeto representa, até ao momento, um investimento de cerca de 10 mil euros.
O programa “Abem: Rede Solidária do Medicamento” foi igualmente alargado para fazer face às necessidades da população, passando a abranger mais 28 famílias, com a atribuição de um total de 40 cartões. Esta iniciativa visa “garantir o acesso ao medicamento em ambulatório por parte de qualquer cidadão em situação de carência económica que impossibilite a aquisição de fármacos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e que sejam prescritos por receita médica”, avança a mesma fonte.
Também o “Programa de Emergência Habitacional” pretende responder às situações de emergência habitacional através de apoio financeiro direto. Até hoje, foram abrangidas 59 famílias, o que totaliza um investimento de cerca de 32 mil euros.
No que se refere ao apoio financeiro direto, está a ser implementado o “Programa de Emergência Social”, que apoiou quatro famílias com 688 euros.
“No âmbito do apoio habitacional, foram ainda implementadas as seguintes medidas: isenção das rendas aos residentes em habitação social, entre 1 de março a 30 de junho de 2020; atribuição de 64 vales para aquisição de géneros alimentares e outros bens de primeira necessidade a todas as famílias residentes em habitação social; prorrogação, até ao final de 2020, do “Programa de Apoio ao Arrendamento” dos atuais beneficiários e adiamento do prazo de novas candidaturas a vigorar em 2021; e inclusão de quatro novas famílias no “Programa de Apoio ao Arrendamento”, esclarece a Câmara Municipal.