A Federação Regional do Oeste do PS organizou um debate interno a 29 de outubro do ano corrente, intitulada “Centro Hospitalar do Oeste: da realidade do presente, à ambição para o futuro”.
A FRO – Federação Regional do Oeste do PS, presidida por Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, organizou um debate interno a 29 de outubro do ano corrente, intitulada “Centro Hospitalar do Oeste: da realidade do presente, à ambição para o futuro”.
De acordo com a FRO/PS, que abrange as concelhias de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e Sobral de Monte Agraço, o futuro do Hospital do Oeste deverá ficar mapeado no novo ciclo de fundos comunitários Portugal 2020/30.
Para participar no debate foram convidados dois especialistas na área: Miguel Carpinteiro (administrador hospitalar, ex-vogal do conselho de administração do CHO – Centro Hospitalar do Oeste e actual vogal do conselho de administração do Centro Hospitalar de Setúbal) e Nélson Baltazar (gestor público, ex-secretário de Estado dos Recursos Humanos da Saúde e ex-deputado da Assembleia da República).
De acordo com o comunicado enviado ao jornal Alvorada, no debate, Carlos Bernardes frisou as melhorias de gestão desde que o CHO passou a Entidade Pública Empresarial e a ter um novo Conselho de Administração, no entanto, “o estado actual da saúde do Oeste, enquanto Serviço Nacional de Saúde, é, em termos de infraestruturas e ao nível dos equipamentos, é algo em que devemos estar todos empenhados. Temos também mais médicos de família a serem colocados na região Oeste, mas é fundamental termos no Oeste um novo hospital”.
Para Miguel Carpinteiro, “o CHO, com as unidades actualmente existentes, tem uma capacidade de resposta deficitária, o que demonstra a necessidade de uma nova unidade, estando assim num enclave. Os edifícios actuais apresentam inúmeras limitações funcionais e infraestruturais, mas para os novos edifícios não é só uma questão financeira, mas sim uma questão de atratividade para os médicos”.
Quanto às perspectivas futuras, considera que “é fundamental ganhar escala, com tecnologia e melhor qualidade e, como tal, terá de existir uma unidade hospitalar pensada de raiz, mais funcional e eficiente”.
Nélson Baltazar afirmou que “O importante é termos bem presente que hospital queremos para a região Oeste e reunir todos os esforços e consensos para a sua implementação. Assim haja, posteriormente, agenda e apoio do Governo Central”.