CDS Torres Vedras:
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“A verdade é apenas uma; as reduções dos passes para os torrienses poderiam atingir os 60% caso o Dr. Carlos Bernardes decidisse à semelhança dos restantes presidentes de câmara dos concelhos pertencentes à AML”, afirma o partido em nota de imprensa.

No âmbito do programa PART (Programa de Apoio à Redução Tarifária), verificar-se-á a partir de 1 de Abril de 2019 uma generalizada redução dos tarifários dos passes de transportes públicos. Nos 18 municípios integrantes da AML (Área Metropolitana de Lisboa), todos os passes em vigor atualmente, serão substituídos pelo Navegante Municipal (com um custo de 30 euros), válido para deslocações dentro do mesmo município e o Navegante Metropolitano (com um custo de 40 euros), que funciona para todas as deslocações intermunicipais nestes 18 municípios.

“Em Torres Vedras, que integra a CIM Oeste (Comunidade Intermunicipal do Oeste), não se sabe muito bem o que vai acontecer ao certo, apenas que a redução tarifária será muitíssimo inferior ao que acontecerá na AML”, afirma o CDS-PP de Torres Vedras em nota de imprensa enviada ao TORRES VEDRAS WEB.

A OesteCim tinha decidido dar um desconto de 30% para os passes inter-regionais. Por exemplo, de Torres Vedras, o passe, que custa 165 euros, baixaria para 115 euros, ainda assim muito acima dos 40 euros.

No entanto, presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste, Pedro Folgado, disse hoje à Lusa que a OesteCim “ainda não chegou a acordo” com a AML.

Se atendermos ao caso de Mafra, vemos que o mesmo passe (Mafrense – Carris /
Metro), passa a custar apenas 40€ mensais, e o passe familiar, de até 4 pessoas, 80€. Uma poupança significativa e muito superior à que se verificará para Torres Vedras. Uma diferença que o partido considera “abismal” e “totalmente discriminatória”.

O CDS acrescenta ainda que “uma família que trabalhe em Lisboa e decida vir a residir numa cidade próxima não terá quaisquer dúvidas na hora de optar. Os cerca de 150€ mensais por casal que separam os dois concelhos farão certamente a diferença, e colocarão a médio/longo prazo o Concelho de Torres Vedras numa situação extremamente frágil”.

Em nota de imprensa, o partido afirma que “o executivo camarário de Torres Vedras não parece estar disponível para comparticipar adicionalmente esta redução, fazendo com que a mesma seja apenas de 30%, integralmente suportada pela CIM Oeste”

Para o partido, “esta situação tem que ser denunciada”, acrescentando que “basta de tentar passar pelos pingos da chuva e descartar responsabilidades”.

“A verdade é apenas uma; as reduções dos passes para os torrienses poderiam atingir os 60% caso o Dr. Carlos Bernardes decidisse à semelhança dos restantes Presidentes de Câmara dos concelhos pertencentes à AML. Esperamos assim que este rapidamente reverta a sua decisão, ou que a assuma perante os seus munícipes, a bem da dignificação do cargo que ocupa”, conclui.

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