A sexualidade, algo inato ao ser humano, é ainda hoje um tabu. Iniciar a vida sexual, ou falar-se abertamente sobre o tema, pode ser uma temática envolta em muita dúvida, receio ou desconhecimento e tudo isso interfere com a nossa saúde mental. Algumas famílias, abordam esse tema em casa, dando abertura para a comunicação sem julgamentos, porém, outras escolhem ignorar o assunto, deixando a responsabilidade da educação sexual para a escola. Mas afinal, qual é a influência que a educação sexual tem na nossa saúde mental?
Como as escolas em Portugal abordam a questão da educação sexual
Foi há 14 anos, em julho de 2009, que a Assembleia da República aprovou a lei que estabelece o regime da educação sexual em meio escolar. No entanto, os poucos relatórios feitos até hoje apontam ainda para vários obstáculos que têm condicionado a aplicação da norma em várias escolas.
A antropóloga Alice Frade, em entrevista ao Gerador, afirma que o problema começa logo quando ainda nos referimos a um «tema sensível», embora «afirmemos que estamos a falar de conteúdos de base científica». Já o médico pediatra Mário Cordeiro, também em entrevista ao Gerador, explica que os «48 anos de uma ditadura fascista», mas também a influência da «Igreja Católica» e até, mais atrás, da «Inquisição» contribuíram para as reticências que ainda persistem, e alerta para os perigos em não se falar abertamente desta temática: «perdemos, primeiro, o poder de compreender os fenómenos e, associado a isso, imediatamente, de tomarmos decisões informadas, conscientes, responsáveis».
Sendo assim, é essencial desconstruir e falar de forma aberta e objetiva sobre o que são os conteúdos da educação sexual, de forma a eliminar as hesitações que perduram relativamente a esta matéria, não só na escola, mas também em casa. Não só as questões relacionadas com atos sexuais, infeções sexualmente transmissíveis, reprodução ou métodos contracetivos são importantes, como também as questões de identidade e género, emoções e todo o tipo de relações afetivas, noções de consentimento, prazer, corpo, e muitos outros tópicos.
Falar deste tema, explica Paulo Pelixo, psicólogo e diretor técnico da Associação para o Planeamento da Família (APF), «implica perceber, exatamente, todas as questões sociais que estão relacionadas com a sexualidade, com os direitos sexuais e reprodutivos de cada pessoa, e implica posicionarmo-nos exatamente nessa perspetiva, de perceber questões tão importantes como os limites de cada um, questões e fenómenos que estão presentes na nossa sociedade, como a discriminação, e que podem ser abordados também através da educação sexual.»
A importância da educação sexual
Quando as crianças e adolescentes, não têm informação suficiente sobre a educação sexual, aumentam o risco de ter uma iniciação sexual precoce, entrar em relacionamentos abusivos, engravidar de forma não planeada ou até contraírem doenças sexualmente transmissíveis por descuido ou desinformação.
As consequências desse tipo de risco, normalmente prendem-se com a falta de responsabilidade afetiva, falta de amor-próprio, violência sexual, ansiedade de desempenho no campo sexual, vício em pornografia, pressões de grupo e necessidade de autoafirmação.
Sem orientação no campo da sexualidade, geralmente surge a culpa, angústia e em alguns casos, tais sentimentos podem levar a formação de traumas e disfunções sexuais como a Ejaculação Retardada, Ejaculação Prematura (precoce), Transtorno Erétil, Transtorno do Orgasmo, Transtorno da Dor Gênico-Pélvica/Penetração, Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo e Transtorno do Interesse/Excitação Sexual.
Saúde mental e sexualidade
Sentir-se bem com o seu corpo e com a sua sexualidade, é um dos pilares da saúde mental e da satisfação interpessoal, pelo fato deste envolvimento proporcionar esclarecimentos e reflexões, de forma a que possa desfrutar da sua sexualidade de maneira saudável e responsável. Autoconhecimento, na área da sexualidade, ajuda a superar preconceitos e estereótipos e desenvolver atitudes saudáveis relacionadas à sexualidade.
Conheça o seu corpo
É importante conhecer o seu corpo de forma a proporcionar-lhe prazer, e essa busca pode começar sozinha ou acompanhada. Hoje em dia são várias as opções de artigos e brinquedos sexuais que podem ajudar na autodescoberta. Pode começar por fazer uma pesquisa online por sexshop portugal e explorar as várias possibilidades. A Vibrolandia é uma sex shop online de eleição em Portugal. Em pleno século 21, os tabus devem ser esquecidos e guardados no passado. Os brinquedos sexuais devem ser inseridos na sua vida íntima para a tornar ainda mais excitante e para atenuar a monotonia nas suas relações sexuais. Os benefícios são Em pleno século 21, os tabus devem ser esquecidos e guardados no passado. Os brinquedos sexuais devem ser inseridos na sua vida íntima para a tornar ainda mais excitante e para atenuar a monotonia nas suas relações sexuais. Os benefícios são imensos! Sendo que deve sempre preocupar-se em manter relações seguras, através da utilização de preservativos e preocupar-se com a sua higiene íntima.