Após Reunião ordinária não pública da Câmara Municipal de Torres Vedras, realizou-se na Câmara Municipal de Torres Vedras, esta terça-feira, dia 8, uma conferência de imprensa do PSD.
O concurso para a concessão de praias, o plano estratégico cultural e a Feira de São Pedro foram alguns dos temas abordados nesta conferência.
Marco Claudino começou por um dos aspetos que considera muito importantes para o desenvolvimento do litoral, do concelho de Torres Vedras: a concessão de praias.
“Houve um concurso para concessões de oito lotes. Entretanto, desses oito, só há adjudicação para três e dois deles acreditamos que facilmente se resolve, porque foram questões formais que impediram essa mesma concretização”, esclareceu Marco Claudino, acrescentando que “ainda assim, aquilo que ficou decidido foi relativamente aos outros três que não tiveram sequer manifestação de vontade dessa mesma concessão”.
Claudino referiu ainda, em relação a este assunto, que deverá haver um novo concurso, com ajuste de critérios, “porque não é, de facto, um bom indício para nós que Santa Cruz num período que, apesar da pandemia, nós vemos que é fortíssima em termos de mobiliário, em termos turísticos e não tenha capacidade de atrair concorrentes para todos os lotes”.
Outros dos pontos referidos por Marco Claudino foi a discrepância de oferta cultural, não só de equipamentos, mas também de atividade ao nível do concelho. “Há uma grande diferença entre aquilo que é o litoral e aquilo que é o interior”, disse. “A cultura deve ser para todos, deve ser o mais centralizado possível”, acrescentou, fazendo referência ao facto de que “a cultura só é cultura se for acessível a cada vez mais pessoas”.
A Feira de S. Pedro também foi abordada. A vereadora Maria João sublinhou que a data para a realização do evento se mantém, informando que ainda não há indicação da hora a que encerra. Para já está previsto encerrar às 21h, mas está em cima da mesa a hipótese de encerrar à meia noite. Não haverá restauração nem tasquinhas, “mas vai haver exposições, tendas e divertimentos”, uma vez que serão ao ar livre.
Com o intuito de contornar a falta dos ‘comes e bebes’, a Promotorres deverá proporcionar vouchers de alimentação para os visitantes da feira poderem usufruir, com desconto, os restaurantes locais.
Os vereadores presentes aproveitaram ainda para esclarecer que a vacinação no pavilhão da Expo vai continuar, mencionado que o estacionamento de terra batida será destinado aos utentes que se deslocarão ao local para serem vacinados.
No fim da sessão, Claudino aproveitou para partilhar que esta terça-feira, “a revisão orçamental onde incluiu os 243 600 euros do resultado líquido negativo de que a Promotores apresentou e que a Câmara vai ter de assumir através do orçamento camarário.”
Sobre este assunto, quando questionado se faria sentido a continuidade desta empresa, Claudino disse que “seria estranho não haver uma empresa local” deste tipo. O problema não é a estrutura, é ela ficar aquém daquele que é o seu potencial. Mesmo com líquido negativo, sendo que este não é o primeiro ano, Marco Claudino acredita que “não se deve a uma má gestão, mas achamos (PSD) que poderá haver uma melhor gestão”.