CTT recuam na intenção de encerrar estação de Sobral de Monte Agraço
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Os CTT desistiram de encerrar a única estação de correios de Sobral de Monte Agraço

Os CTT desistiram de encerrar a única estação de correios de Sobral de Monte Agraço depois de terem comunicado essa intenção à Câmara e à Junta de Freguesia e terem proposto a negociação de alternativas, foi hoje anunciado.

Fonte oficial da empresa disse à agência Lusa que “os CTT não vão avançar com novas substituições de lojas por postos de correio em 2019 e, assim, não está prevista a desativação da loja dos CTT de Sobral de Monte Agraço”, no distrito de Lisboa.

Os CTT concluíram que “não estavam reunidas as condições para se proceder à desativação da loja”.

Há duas semanas, a Câmara de Sobral de Monte Agraço interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa para impedir o encerramento da única estação de correios do concelho.

“Estamos totalmente contra o fecho da estação, que é a única do concelho, e vamos lutar contra”, disse na altura à agência Lusa o presidente da câmara, José Alberto Quintino (CDU).

Em janeiro, o executivo municipal aprovou por unanimidade uma moção no sentido de demonstrar que está contra a decisão dos CTT, “na defesa intransigente dos interesses da população”, e a mandatar o autarca para tomar as diligências possíveis para reverter a situação.

No mês passado, município e Junta de Freguesia de Sobral de Monte Agraço reuniram-se com representantes da administração dos CTT, a pedido desta.

“Foi proposto à Junta de Freguesia ficar a explorar o balcão e, caso contrário, vão à procura de um privado para ficar com os serviços, por troca de uns tostões que oferecem”, adiantou o autarca.

José Alberto Quintino afirmou que os autarcas “não concordam com a proposta” porque “a junta não tem funcionários, nem condições para isso”.

Além disso, garantiu que nunca a aceitariam, justificando: “Os CTT vêm com a conversa de que garantem todos os serviços e isso não é verdade, porque não querem ficar com um posto e perder serviços necessários à população”.

Em janeiro, a ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações deu um prazo de 20 dias úteis para os CTT apresentarem uma proposta que permita a existência em cada concelho de, pelo menos, uma estação de correios ou um posto.

Num comunicado divulgado nessa altura afirmou que, segundo informação recebida pelos CTT em novembro, “é expectável que o número de concelhos sem estações de correio suba para 48 no curto prazo, o que significa que 15,6% do número total de concelhos, onde residem mais de 411 mil habitantes, ficarão sem uma estação de correios”.

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