
Bakamukuá, nome da série de pinturas apresentadas que dá título a esta exposição, é uma palavra com origem na Kimbundu, uma das línguas oficiais mais faladas em Angola.
A EMERGE — Associação Cultural e a Casa da Avó Gama juntam-se para mostrar o trabalho de pintura de pequeno formato do artista plástico Nuno Alexandre. Artista que foi selecionado na primeira edição da publicação Portuguese Emerging Art. Um projeto editorial desta associação torreense.
A partir de hoje, 17 de dezembro, até 19 de janeiro poderá apreciar a exposição Bakamukuá na Casa da Avó Gama, em Torres Vedras.
Bakamukuá, nome da série de pinturas apresentadas que dá título a esta exposição, é uma palavra com origem na Kimbundu, uma das línguas oficiais mais faladas em Angola. Significando de outro lugar, encerra em si a noção de transnacionalidade e da afetividade que nos é traduzida na palavra saudade daquele outro lugar de onde viemos.
Nuno Alexandre nasceu em Lisboa, a 4 de março de 1989. Iniciou o seu percurso artístico durante o ensino secundário, quando frequentou o agrupamento de artes. O interesse pela pintura e o desenho foi crescente, começando desde então um percurso autodidata em ambas as áreas.
Licenciado em Artes Decorativas, no ramo de especialização em Design de interiores, e Mestre em Design de Interiores, pela Escola Superior de Artes Decorativas, da Fundação Ricardo Espírito Santo e Silva, trabalha o desenho e a pintura como um projeto em desenvolvimento, onde o fazer e o desfazer funciona como o mote da pergunta que tanto se coloca a ele mesmo: Qual é a função e o papel da necessidade de pintar ou desenhar? Qual é a sua relação com a história da arte e sua existência?
É nesse faz e desfaz, no recomeço, no refazer, na insatisfação perante o trabalho não concluído, que estimulam a conclusão da mesma, até que esta se transforme naquilo que é suposto ser. É a questão metafísica e existencialista que movem a vontade de trabalhar a experiência, sem regras ou restrições.
Uma organização da Emerge com curadoria de Jorge Reis