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Os ministérios das Finanças e da Justiça autorizaram obras de 1,1 milhões de euros em instalações arrendadas da Caixa Geral de Depósitos, em Torres Vedras, para reinstalar o Tribunal de Trabalho na cidade, segundo uma portaria hoje publicada.

Na portaria publicada em Diário da República e assinada pela secretária de Estado do Orçamento, Cláudia Joaquim, e pelo secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Mário Belo Morgado, as duas tutelas autorizam o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça a proceder a obras nas instalações do antigo Banco Nacional Ultramarino, propriedade da Caixa Geral de Depósitos, em Torres Vedras, para reinstalar os Juízos do Trabalho e Local Cível da Comarca Lisboa Norte.

A empreitada tem um custo de 1,1 milhões de euros, oriundos do orçamento do IGFEJ, tendo sido dada autorização para a repartição dos gastos entre os anos de 2021 e 2022.

“Estão agora reunidas as condições para dar início ao procedimento de contratação da empreitada para realização de obras de adaptação geral do referido edifício”, é referido na portaria.

O contrato de arrendamento do edifício foi celebrado, no início de novembro, entre o IGFEJ e a Caixa Geral de Depósitos, proprietária do imóvel.

Em julho, o Ministério da Justiça informou à agência Lusa que as obras de adaptação do espaço vão ter um prazo de execução “não inferior a 18 meses”.

Em 2019, o Ministério da Justiça recebeu autorização do secretário de Estado do Tesouro para arrendar as instalações por um valor de 4.650 euros por mês.

Em Torres Vedras, o Tribunal de Trabalho funcionou até 2014 num prédio de habitação, com acesso por escadas.

Em 2014, com o encerramento do juízo criminal e a libertação de instalações no Tribunal do Cadaval, em resultado da implementação do novo mapa judiciário, o Ministério da Justiça decidiu transferir para aí o Tribunal de Trabalho.

“O Juízo do Trabalho de Torres Vedras foi instalado provisoriamente no Cadaval por falta de instalações em Torres Vedras. É intenção instalar definitivamente em Torres Vedras o Juízo do Trabalho logo que existam condições para o efeito”, explicou na altura a tutela.

O regresso à cidade é reivindicado pelos autarcas e advogados de Torres Vedras, por ser o concelho com maior volume de processos.

Esta secção de Trabalho serve os concelhos do Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

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Agência Lusa
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