Foi aqui que...
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Esta Segunda-Feira o Torres Vedras Web mostra-lhe o Jardim de Santiago. Foi aqui, junto à Igreja com o mesmo nome, que funcionou um dos pólos da Casa Hipólito. Aquela que foi a maior empresa de Torres Vedras chegou a empregar 1400 trabalhadores em 1980, sendo a maior empregadora do concelho entre as décadas de 50 e 90.

A Casa Hipólito teve a sua origem na pequena oficina de latoaria de António Hipólito. O Comendador começou, em 1910, a produção de pulverizadores em cobre que se viriam a impor no meio comercial português. A produção de material de queima como fogareiros a petróleo e, mais tarde, candeeiros portáteis “Petromax” e aparelhos de gás marcou a história desta empresa.

A fábrica desenvolvia, igualmente, equipamentos de adega e maquinaria para a lavoura vitivinícola, contribuindo desta forma para o desenvolvimento deste sector produtivo que sempre marcou o concelho torriense. A partir da Segunda Guerra Mundial, a empresa conseguia sair para o mercado externo com um “significativo volume de exportações”. Segundo o site da Câmara Municipal de Torres Vedras, a Casa Hipólito chegou a países como França, Itália, Turquia, Síria, Brasil e Malásia.

“A constante expansão da fábrica e a sua importância social e económica” foi mesmo reconhecida pelo Governo Português que, em 1931, atribuiu a António Hipólito a “Comenda da Ordem de Mérito Agrícola Industrial”. Em 1942 o Comendador havia de ceder o lugar de director ao seu filho mais velho, António Hipólito Júnior, que assumiu o comando da empresa ao lado de irmãos e cunhados.

Esta Segunda-Feira o Torres Vedras Web mostra-lhe o Jardim de Santiago. Foi aqui, junto à Igreja com o mesmo nome, que funcionou um dos pólos da Casa Hipólito. Aquela que foi a maior empresa de Torres Vedras chegou a empregar 1400 trabalhadores em 1980, sendo a maior empregadora do concelho entre as décadas de 50 e 90.  A Casa Hipólito teve a sua origem na pequena oficina de latoaria de António Hipólito. O Comendador começou, em 1910, a produção de pulverizadores em cobre que se viriam a impor no meio comercial português. A produção de material de queima como fogareiros a petróleo e, mais tarde, candeeiros portáteis “Petromax” e aparelhos de gás marcou a história desta empresa.  A empresa desenvolvia, igualmente, equipamentos de adega e maquinaria para a lavoura vitivinícola, contribuindo desta forma para o desenvolvimento deste sector produtivo que sempre marcou o concelho torriense. A partir da Segunda Guerra Mundial, a empresa conseguia sair para o mercado externo com um "significativo volume de exportações". Segundo o site da Câmara Municipal de Torres Vedras, a Casa Hipólito chegou a países como França, Itália, Turquia, Síria, Brasil e Malásia.  "A constante expansão da fábrica e a sua importância social e económica" foi mesmo reconhecida pelo Governo Português que, em 1931, atribuiu a António Hipólito a "Comenda da Ordem de Mérito Agrícola Industrial". Em 1942 o Comendador havia de ceder o lugar de director ao seu filho mais velho, António Hipólito Júnior, que assumiu o comando da empresa ao lado de irmãos e cunhados.  Além deste pólo em pleno coração da cidade, a Casa Hipólito contava ainda com a fábrica e o refeitório no Bairro Arenes e os armazéns centrais na Rua Cândido dos Reis. O Grupo Desportivo e Recreativo da Casa Hipólito, fundado em 1948, tinha as suas instalações na Rua Paiva de Andrade, que apenas nos últimos anos deram a lugar a edifícios de habitação. A fábrica foi desactivada em 1999. Na altura da sua falência, cerca de 600 trabalhadores ficaram no desemprego.  Aos dias de hoje, o espaço junto à Igreja de Santiago denomina-se por Jardim de Santiago e alberga um parque de estacionamento colorido pela arte urbana, em que se destaca o grafitti do brasileiro Jota Aracê. Mas o certo é que durante o Carnaval de Torres, não há carros naquele espaço... Mas antes um mar de gente que dança ao som do ritmo do Carnaval mais português de Portugal.
No local onde funcionava um dos pólos da Casa Hipólito encontra-se, hoje, o parque de estacionamento do Jardim de Santiago. Um espaço que se transforma durante o Carnaval…

Além deste pólo em pleno coração da cidade, a Casa Hipólito contava ainda com a fábrica e o refeitório no Bairro Arenes e os armazéns centrais na Rua Cândido dos Reis. O Grupo Desportivo e Recreativo da Casa Hipólito, fundado em 1948, tinha as suas instalações na Rua Paiva de Andrade, que apenas nos últimos anos deram a lugar a edifícios de habitação. A fábrica foi desactivada em 1999. Na altura da sua falência, cerca de 600 trabalhadores ficaram no desemprego.

Aos dias de hoje, o espaço junto à Igreja de Santiago denomina-se por Jardim de Santiago e alberga um parque de estacionamento colorido pela arte urbana, em que se destaca o grafitti do brasileiro Jota Aracê. Mas o certo é que durante o Carnaval de Torres, não há carros naquele espaço… Mas antes um mar de gente que dança ao som do ritmo do Carnaval mais português de Portugal.

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