Entre Setembro de 2016 e Setembro de 2017 ocorreram 86 assaltos a caixas multibanco na região Oeste que terão rendido 2,77 milhões de euros.
Com base na acusação do Ministério Público, do DIAP – Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, o ‘Correio da Manhã’ refere que o gangue, composto por 14 arguidos – 10 homens e quatro mulheres – foram alvo de uma investigação por parte da Polícia Judiciária que localizou em Oeiras, a 13 de Dezembro do ano passado, a base do grupo de assaltantes.
A UNCC – Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ encontrou no local calçado que foi posteriormente ligado aos suspeitos a partir dos rastos dos ténis deixados em alguns locais onde ocorreram os crimes.
Furto de automóveis de alta cilindrada, utilizados para a consumação dos assaltos, é outro crime de que o gangue é acusado para além das explosões de multibancos utilizando botijas de gás, metralhadoras e rádios para comunicar entre si, evitando o uso de telemóveis.
Apesar de atuarem de cara coberta com gorros e capuzes, as roupas apreendidas pela PJ na bese do grupo em Oeira foram identificadas em imagens de videovigilância e os testes de ADN comprovaram a sua utilização pelos suspeitos.
Entre Setembro de 2016 e Setembro de 2017 ocorreram 86 assaltos a caixas multibanco na região Oeste que terão rendido 2,77 milhões de euros.
Naquela que foi a maior vaga de assaltos do país a multibancos, só na região Oeste ocorreram 10 assaltos consumados e duas tentativas, que renderam ao gangue 280 mil euros: Benedita (Alcobaça): 36,2 mil; Ferrel (Peniche): 37 mil; Vimeiro (Lourinhã): 23,2 mil; Bombarral: 41,8 mil; Alenquer (31,9 mil); Arruda dos Vinhos: tentativa; Torres Vedras (tentativa); Cadaval: 15,9 mil; Caldas da Rainha: 22,2 mil; Vimeiro (Lourinhã): 12,4 mil; Foz do Arelho (Caldas da Rainha): 46 mil; Caldas da Rainha: 14,1 mil. Os assaltos no concelho da Lourinhã ocorreram 19 de Outubro de 2016 e 27 de Maio de 2017.
