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O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda na Assembleia da República colocou quatro questões ao Governo sobre o futuro da saúde pública na
região Oeste.

Sob o título, “O Ministério da Saúde respondeu ao Grupo Parlamentar do Bloco, não se comprometendo com decisões essenciais para a saúde pública no Oeste“, o Bloco de Esquerda de Torres Vedras fez chegar às redações as respostas enviadas pelo Ministério da Saúde.

1- Quando será construído o novo Hospital e se teremos já verbas no OE 2023?

O Ministério remeteu para o estudo atualmente a ser feito e que deverá estar concluído em outubro de 2022. “Ficamos sem saber quais os planos do MS após o relatório final do estudo e se o OE de 2023 já trará algo de novo. Dada a situação do CHO, esta calendarização seria urgente, mas as populações ficaram sem resposta“, pode ler-se no comunicado do BE de Torres Vedras.

2-O que está pensado para os atuais Hospitais?

O Ministério remeteu novamente para o estudo em curso. “Seria importante uma resposta neste sentido, dada a importância de um projeto de atendimento de proximidade e de complementaridade, mesmo com um Hospital mais central, mas, mais uma vez ficamos à espera“, refere o BE de Torres Vedras.

3- Uma terceira questão prendia-se com a renda paga pelo MS à Misericórdia de Torres Vedras de 20 mil euros mensais, sendo que todos os investimentos têm sido feitos pelo inquilino

“Ficamos a saber que essas despesas estão previstas no contrato inicial, mas com uma renda de 8.762 euros em 2013. Posteriormente foram-se verificando atualizações que chegaram aos 20 mil euros em 2017, pela negociação ao abrigo da nova lei de arrendamento urbano, subindo gradualmente até 30 mil euros em 2020, continuando a subir gradualmente, mas estas negociações ficaram suspensas dado que o senhorio não quereria cumprir o dever de fazer obras. Uma situação inaceitável, dado que o enorme aumento não foi acompanhado por esse pressuposto”, pode ler-se no comunicado.

4- Por fim, a última questão refere-se ao encerramento de urgências e às medidas para prevenir essa situação

O Ministério garantiu “que as urgências gerais não serão encerradas e todos os utentes que a elas se dirigirem serão atendidos, sendo desviados os casos mais complexos em articulação com o CODU, para atendimento mais adequado em rede. Quanto às urgências pediátricas e obstétricas, já não existem garantias, sendo avançada a justificação da falta de médicos especialistas, o número atual é insuficiente, pelo que teremos de nos preparar para os encerramentos rotativos que já se verificam nestas alturas”.

Os concursos realizados, têm mais vagas, mas cada vez menos candidatos. Em 2020 foram a concurso 24 vagas, sendo preenchidas 11, em 2021 foram 36 vagas, mas apenas 9 foram preenchidas. Atualmente estão previstas 24 vagas.

O BE de Torres Vedras mostra-se apreensivo com o contante adiar de decisões importantes para a nossa saúde e inexistência de medidas de fundo na questão dos médicos. Esperamos pelo estudo, pelo relatório e pelas decisões que tardam”, concluiu o partido.

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