A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, vai continuar a assumir-se como uma das prioridades da GNR.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) já arrancou com a janeiro
a operação “Floresta Segura 2019.
Desde 15 de janeiro e até 6 de dezembro, em todo o território nacional, a operação “Floresta Segura 2019”, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS), a qual integrará várias fases, desde o planeamento e execução de ações de sensibilização e de fiscalização, no que diz respeito às faixas de gestão de combustível, até ao reforço de patrulhamento e vigilância, para prevenir comportamentos de risco, assim como detetar e combater incêndios rurais, com a finalidade de garantir a segurança das populações e do seu património e salvaguardar o tecido florestal nacional.
Neste sentido, a GNR, em coordenação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) irá, junto das populações em geral e, em particular, das autarquias, produtores florestais, comunidades escolares e agricultores, promover ações de sensibilização, com o intuito de alertar para a importância dos procedimentos preventivos a adotar, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas de gestão de combustível e a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras.
Em apoio à ANPC, no combate aos incêndios rurais, a GNR irá empenhar forças do GIPS em ações de ataque inicial e ampliado/estendido, com meios terrestres e helitransportados e, através do SEPNA, garantirá a validação, medição das áreas ardidas e investigação das causas dos incêndios.
A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, vai continuar a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, o que permitiu, em 2018, comparativamente com 2017, reduzir em 40% as ocorrências de incêndio e a área ardida em mais de 92%.