
A JSD Oeste congratula-se pela inclusão da Linha do Oeste no Plano dos Grandes Investimentos em infra estruturas previstos pelo Governo da República, que se estende até 2019, em que se prevê a modernização e eletrificação da Linha do Oeste.
Contudo, sem dispôr de outros elementos mais concretos sobre as intenções do Poder Central, alerta que a intervenção estrutural não passa apenas pela electrificação da linha, mas acima de tudo pela urgente substituição do material circulante, actualmente bastante degradado e obsoleto.
A JSD Oeste não deixa igualmente de sublinhar, que falar apenas da eletrificação da linha é um investimento que não irá promover o retorno pretendido, tratando-se apenas de mais um adiamento da verdadeira solução do problema.
A JSD Oeste defende que é fundamental proceder a uma alteração profunda do traçado da Linha do Oeste, uma vez que o percurso existente já não serve os interesses de grande parte da população dos Concelhos do Oeste, não constituindo uma verdadeira alternativa ao uso do transporte rodoviário para quem se desloca para Lisboa precisamente porque a linha termina na Estação do Cacém não promovendo, por esse facto, uma verdadeira integração com a rede ferroviária nacional.
“Trata-se de um meio de transporte que pode assumir uma importância fundamental para o desenvolvimento da região Oeste, uma vez que permitiria uma maior facilidade na comunicação de pessoas e bens, não apenas com Lisboa, através da construção de um novo trajecto directo, mas também promovendo a interacção com a Linha do Norte, bem como com a cidade de Coimbra e toda a zona centro”, afirma o Presidente da JSD Oeste, Jorge Faria de Sousa.
O projeto de requalificação da Linha do Oeste é, por isso, mais do que uma alternativa de mobilidade, uma oportunidade de alavancar a economia regional e facilitar o transporte e escoamento dos produtos oestinos.