Com ondas de um metro e meio, coube aos juniores – que este ano se estreiam no circuito nacional -, fazer as “honras da casa”
A abrir este último fim de semana do Santa Cruz Ocean Spirit 2018, a Aldeia Neptuno recebeu a quarta etapa do Circuito Nacional de Bodysurf e do Circuito Nacional de Bodysurf Junior, que coroou Miguel Rocha e Jaime Bonito nas respetivas categorias.
Com ondas de um metro e meio, coube aos juniores – que este ano se estreiam no circuito nacional -, fazer as “honras da casa”.
Contra Tiago Mesquita e Vasco Cyme, Jaime Bonito entrou no mar com confiança, fazendo logo na primeira onda 5.83 pontos, seguido de um 4.50. Apesar de não ter notas muitas altas (2.17 e 1.67), o atleta também garantiu o seu lugar na final, já que Vasco não conseguiu “encontrar-se” com o mar, tendo acabado a prova sem qualquer ponto.
Em seguida, Francisco Ferreira, António Coutinho e Filipe Sá Leal entraram na disputa, tendo o primeiro uma pontuação máxima de 15.84, deixando o segundo lugar para António.
Na final, Jaime Bonito foi quem se destacou, alcançando uma pontuação máxima de 8.90. “Entrei com confiança e acho que me saí muito bem. Queria agradecer a todos pelo apoio”, afirmou o vencedor da prova, que alcança assim este feito pela segunda vez consecutiva. O segundo lugar foi ocupado por António Coutinho, o terceiro por Tiago Mesquita e o quarto por Francisco Ferreira.
Na categoria Open, os olhos estiveram postos em Miguel Rocha e Rodrigo Carrajola, já que ambos estavam na luta pelo título nacional. Na meia-final, João Brogueira ficou a escaços pontos de distância de Miguel (10.77), ao receber uma pontuação total de 10.73, deixando o atleta da Vagueira na “corda bamba”.
Por seu turno, nesta fase, Rodrigo manteve sempre a distância dos adversários, terminando esta bateria com 12.07 pontos no total. Na decisão do título, tudo indicava que este seria o vencedor, mas a poucos minutos do fim, Miguel entra no tubo, faz um rolo e aterra na perfeição, virando o resultado a seu favor, tornando-se assim tetra-campeão do Circuito Nacional de Bodysurf.
“Estava a precisar de uma nota boa. O Rodrigo tinha prioridade, por isso, tentei fugir um pouco mais para o lado esquerdo de forma a estar mais livre. Tive sorte, pois aquela onda apareceu nos últimos minutos”, afirmou. Miguel terminou assim a penúltima prova do circuito com uma pontuação máxima de 13.50, deixando Rodrigo com 12.26.
“Comecei bem o ano, ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, e tornou-se um pouco mais fácil. Mais uma vez a luta pelo título foi entre nós os dois”, concluiu. Terceiro e quarto lugares foram ocupados por João Brogueira e João Metelo.
Créditos de Imagem: Tiago Segurado