Município torriense envolvido no projeto 'Lisboa Romana'
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O projeto “Lisboa Romana-Felicitas Iulia Olisipo”, envolve sítios arqueológicos de 20 municípios, e 96 investigadores de diferentes áreas.

O projeto “Lisboa Romana-Felicitas Iulia Olisipo”, que envolve sítios arqueológicos de 20 municípios, e 96 investigadores de diferentes áreas, da arqueologia à sociologia, passando pela antropologia, de cinco universidades, prevê a criação de uma rede de entidades públicas e privadas e é apresentado hoje no Teatro Romano, em Lisboa.

“Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo” é um projeto sobre a presença romana em Lisboa e na Área Metropolitana (AML), “que pretende ser uma referência no âmbito da investigação e conhecimento relativo a este período e, ao mesmo tempo, dar a conhecer ao público todo este património”, explica o dossiê de apresentação da Câmara de Lisboa.

Para potenciar esse conhecimento do ponto de vista científico e do ponto de vista turístico, além de Lisboa, os municípios de Alcochete, Alenquer, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Cascais, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira também estão envolvidos no projeto.

“Lisboa Romana-Felicitas Iulia Olisipo” prevê a criação de uma rede metropolitana na região de Lisboa, que inclui, além do concelho da capital, 20 outros municípios, assim como entidades públicas e privadas, tendo sido identificados 350 sítios arqueológicos romanos, que constam do mapa interativo no ‘website’ e no aplicativo móvel que acompanha o projeto.

Quanto ao seu desenvolvimento, entre 2020 e 2021, prevê-se a abertura ao público do criptopórtico e do Centro Interpretativo, e a marcação, com ‘QR codes’, de alguns locais da cidade e da área metropolitana, “que possam transportar os visitantes para plataformas digitais”.

Estão previstas também exposições, conferências, roteiros, entre outras iniciativas, e, a longo prazo, a criação de uma Rede Internacional que ligue as cidades com presença destes vestígios, em toda a extensão do antigo Império Romano, de Portugal a Israel.

A autarquia da capital adianta que não é “conhecida qualquer descrição da Lisboa romana”, mas “sabe-se que foi um importante centro urbano”.

“Tinha estatuto de cidade semelhante às cidades da metrópole, distinção que raramente era concedida” e dessa época “subsistem hoje vestígios na colina sul do castelo, onde foi erguido um teatro, na Praça da Figueira, a necrópole, na Praça D. Pedro IV, o circo, e em vários pontos junto ao rio, desde a Rua do Ferragial ao Campo das Cebolas”.

“Com o fim do Império, a metrópole romana foi absorvida e desmantelada para dar lugar à cidade medieval e, após o terramoto de 1755, à Lisboa Pombalina”, acrescenta a edilidade.

A apresentação do projeto, cofinanciado pelo Casino Lisboa, é feita hoje, às 17:30, no Teatro Romano, e conta com a presença do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e da vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto.

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