Municípios e Rotas do Vinho de Portugal com projeto para oferta integrada de enoturismo
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O projeto Enoturismo.pt está a ser desenvolvido pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e pela Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal.

Portugal vai ter, a partir de novembro, um sítio na internet com toda a oferta de enoturismo existente, foi anunciado hoje, dia em que começa em Torres Vedras o 10.º Congresso Internacional de Enoturismo e terceiro da Europa.

O projeto Enoturismo.pt está a ser desenvolvido pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e pela Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal.

“Não existe um meio com uma oferta integrada de enoturismo e queremos responder a essa falha, com uma oferta por concelho e por região vitivinícola de tudo o que está relacionado, desde adegas, museus, restaurantes ou hotéis”, disse à agência Lusa o secretário-geral da AMPV, José Arruda.

O ‘site’ vai ajudar “a promover o vinho e gastronomia nacionais e trazer mais riqueza para os territórios”, sublinhou.

A ferramenta vai ser lançada em 07 de novembro, no Congresso de Enoturismo de Portugal, em Peso da Régua, no distrito de Vila Real.

Um estudo realizado em 2016 pela Universidade de Aveiro para aquelas associações, a que a Lusa teve acesso, conclui que o enoturismo está em crescimento no país: os enoturistas passaram de 11,4 milhões em 2005 para 19,1 milhões em 2015.

Também o Turismo de Portugal está a criar uma plataforma vocacionada para a promoção externa do enoturismo.

Os enoturistas permanecem em média três noites e geram receitas que, em 2005, eram de um milhão de euros e, em 2015, 1,9 milhões de euros.

Os dados foram recolhidos junto de operadores com atividades ligadas ao enoturismo nos territórios onde existem rotas do vinho.

Ivane Favero, presidente da Associação Internacional de Enoturismo, que organiza o congresso, adiantou à Lusa que, em todo o mundo, já existem empresas para as quais o enoturismo representa 70% da sua faturação.

“Há casos de empresas que vendem todos os seus vinhos ao balcão aos turistas e faturam com a venda de experiências, o que tem de ser incentivado, uma vez que, quando a produção não é tão boa, produção que só acontece uma vez por ano, podem contrabalançar o negócio com o enoturismo, que pode ser trabalhado todos os dias”, salientou.

Em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, vai ser anunciada a realização da V Conferência Mundial de Enoturismo 2020 em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, onde está prevista a apresentação da primeira Carta Mundial de Enoturismo.

O congresso junta hoje e na sexta-feira cerca de uma centena de participantes, entre empresários, dirigentes associativos, autarcas e técnicos ligados ao vinho.

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Agência Lusa
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