O aniversário e o futuro do Moto Clube de Torres Vedras
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Bandas de rock, freestyle, DJ, restauração, exposições e, claro, muita paixão pelas duas rodas é o que se espera no 25º aniversário do Moto Clube de Torres Vedras, que assinala as Bodas de Prata com dois dias de festa, Sexta-Feira e Sábado, na Expotorres. O Torres Vedras Web esteve à conversa com José Luís Rufino, Presidente, e José Silva, Secretário, que nos contaram tudo sobre as comemorações deste fim-de-semana.

“Temos um cartaz que bate aos pontos todo o tipo de festa que já fizemos” assume José Silva, que não hesita em sublinhar que esta responsabilidade se justifica pela data marcante que é e, acima de tudo, porque “os sócios merecem, sem eles não havia Clube. É para isso que estamos cá.” Durante os dois dias de festa são esperadas entre cinco a sete mil pessoas. “Connosco, toda a gente se vai sentir em casa.”

O freestyle é uma aposta forte do Moto Clube torriense, que conta com a presença de Paulo Martinho e Pedro Sousa durante a tarde e a noite de Sábado. José Silva não tem dúvidas de que este será um dos pontos altos do fim-de-semana. “O Paulo Martinho é considerado o melhor português da modalidade. É um excelente piloto. Vai ter quatro motas, um carro de cross… Seguramente, a adrenalina vai ser muita.”

As condições de segurança aliadas às condições de som – com speaker e música preparados para o efeito – deixam concluir que “está tudo a postos” para um grande espectáculo que, só por si, deverá atrair “milhares de pessoas”.

A diversidade do cartaz que o clube torriense apresenta, com “várias actividades de interesse público”, faz o grupo acreditar que “não compareçam só os motociclistas, mas também a cidade e o concelho. A festa é para todos.” Por isso mesmo, também de música se faz a festa, que conta com as bandas Ben Covers Band e Attitude, a que se segue o som do DJ Ricardo F. “Temos o privilégio de poder dizer que é no centro da cidade e que as entradas são absolutamente gratuitas. Quem está de fora pode não entender o que isto quer dizer… mas para nós é muito significativo.” Tudo, garantem, para que “as pessoas apareçam e se divirtam.”

Quanto ao futuro, admitem que manter o ritmo de actividade é, só por si, um grande desafio. José Luís Rufino admite que “às vezes já nem temos tempo para falar sobre isso [o futuro].” Isto porque, lembra, “em Janeiro já estamos a preparar a Passagem de Ano.” Para já, é garantida a notícia que chegou há poucos dias: 13 de Maio é dia de colheita de sangue nas instalações do Moto Clube, na Rua da Sociedade Columbófila, promovida pela Associação de Dadores de Sangue.

O Presidente do clube torriense não deixa de pensar no futuro sem destacar o papel de “todas as direcções que passaram pelo Moto Clube e de todos os sócios, os antigos, os actuais e os novos.” Porque, garante, “sentimo-nos com força de andar para a frente porque todos os eventos contam com muita adesão dos sócios.” Disso é prova o recente passeio que juntou mais de 50 motas, 96 pessoas, que atravessaram o Tejo e foram almoçar a Alcácer. “Ter o apoio das pessoas, dos sócios e dos seus amigos, é o que nos faz andar para a frente.”

“Venham com cuidado e em segurança.” Não podia ser outra a mensagem deixada a todos os que rumam a Torres Vedras durante os próximos dias. “O Moto Clube e a cidade esperam-vos. Sabemos acolher e receber bem os nossos visitantes” tal como aconteceu no ano passado, lembram, com as cerca de 40 mil pessoas que passaram pelo Dia Nacional do Motociclista em 2015.

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Rita Alves dos Santos
Jornalista. Natural de Torres Vedras. Licenciada em Ciências da Cultura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Pós-Graduada em Jornalismo Multiplataforma. Mestranda em Jornalismo da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

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