O antigo edifício do IVV vai ser transformado em Pólo de Inovação do Vinho e da Gastronomia
publicidade

A apresentação do respetivo projeto aconteceu na sexta-feira, dia 7 de junho, no edifício a intervencionar.

Um Pólo de Inovação do Vinho e da Gastronomia vai nascer no antigo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Torres Vedras, anunciou ontem a Câmara Municipal de Torres Vedras.

A apresentação do respetivo projeto aconteceu na sexta-feira, dia 7 de junho, no edifício a intervencionar, por Carlos Martins.

“Este polo contará com um conjunto de valências, a saber: um centro de interpretação, com uma exposição permanente (que inclui um núcleo sobre o património arquitetónico e do IVV, um outro sobre a cultura vitivinícola e gastronómica do respetivo território, um núcleo de exposições temporárias e ainda uma oferta enogastronómica também da região) e um arquivo e documentação (de que constará um arquivo especializado, um arquivo de memória coletiva e de construção contínua, a produção de pensamento e discurso e o mapeamento dos recursos do território); uma Colab, que será constituída por um centro de investigação aplicada (centro gerador de soluções digitais inovadoras para a agricultura, com enfoque na horticultura, fruticultura e viticultura), laboratórios especializados (Smart Equipment Lab; Fruit Lab; Wine Lab; Horto Lab; Socio&Territorial Lab; Inovation&Business Lab; e Sustainability & Quality Lab), contando com ligações a redes internacionais (Future Food, Unesco Creative Cities Network e Gastronomic Cities European Network); uma incubadora que se constituirá como um centro de suporte a empreendedores emergentes, a qual proporcionará a facilitação de infraestruturas, serviços e programas (constituída por escritórios com espaços individuais e em coworking, infraestruturas comuns, serviços de apoio empresarial, networking, programas de mentoria e lançamento de negócios); e unidades de comércio e oficinas (o que inclui oferta comercial, com uma unidade de alojamento hoteleiro, restauração e serviços e produtos gastronómicos de valor acrescentado, bem como oferta educativa e cultural, que passa pela existência de uma cozinha e uma horta comunitária, um FabLab culinário, programas educativos e culturais em articulação com programas turísticos, visitas educativas ao território e à sua cadeia de produção alimentar e atividades de sensibilização para a gastronomia sustentável e saudável)”, revela a autarquia.

Recorde-se que a Câmara Municipal adquiriu as antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho, construídas em 1948, um complexo edificado com valor patrimonial muito significativo.

publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here