
A empreitada para o prolongamento do quebra-mar interior do porto de Peniche, orçada em cerca de 1.120.000 euros já está em curso, anunciou hoje a Docapesca, responsável pela obra que visa melhorar as condições de abrigo das embarcações.
A obra, que terá um prazo de execução de 150 dias, foi anunciada pela anterior ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, em agosto último, quando a governante presidiu em Peniche à cerimónia de consignação da empreitada cofinanciada pelo programa operacional Mar 2020.
Em comunicado, a Docapesca – Portos e Lotas explicou hoje que a intervenção “tem por objetivo melhorar as condições de abrigo das bacias de estacionamento da frota artesanal de pesca”, através do prolongamento do quebra-mar em 140 metros e ainda a reabilitação da superestrutura já existente.
De acordo com a informação disponibilizada pela empresa, a superfície da nova obra “será dotada de um pavimento pedonal e equipada com mobiliário urbano (bancos e papeleiras) e novas colunas de iluminação”.
No coroamento do quebra-mar será criado um muro protetor “de modo a evitar o seu galgamento pelas ondas, além da colocação, na sua cabeça, de um farolim de sinalização marítima com alimentação autónoma”, refere ainda a Docapesca.
A empreitada previa igualmente a realização de duas operações de dragagem, uma a cargo da Docapesca) no extradorso do quebra-mar atual, e uma segunda, da responsabilidade da DGRM — Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, na bacia portuária.
No comunicado divulgado hoje, a Docapesca diz estar concluída “a operação de retirada de areias no extradorso do quebra-mar atual”, estando atualmente em curso a segunda operação de dragagem na bacia portuária, da responsabilidade da DGRM.
A Docapesca – Portos e Lotas, S.A. é uma empresa do Setor Empresarial do Estado tutelada pelo Ministério do Mar, que tem a seu cargo, no continente, o serviço da primeira venda de pescado e o apoio ao setor da pesca e respetivos portos, dispondo de 22 lotas e 37 postos.
Imagem: Diário de Leiria