Oeste quer mais do que linha ferroviária e IC11 no Plano de Investimentos
publicidade

Além da Linha do Oeste e do IC11, a OesteCim também apresentou ao Governo, como prioridade, a “construção de um novo hospital no Oeste.

A Comunidade Intermunicipal do Oeste mostrou-se hoje satisfeita com a inclusão no Plano Nacional de Investimentos 2030 da requalificação da Linha do Oeste e da construção do IC11, há muito reclamadas, mas pede pelo menos mais um hospital.

“Para nós é sempre pouco porque gostaríamos de mais e merecemos mais, porque a região tem sido esquecida e contribui muito para Portugal e para o Produto Interno Bruto nacional, com as suas exportações”, afirmou à agência Lusa Pedro Folgado, presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim).

Os dois investimentos são reclamados “há muitos anos” pelos autarcas e constavam das compensações prometidas em 2009 pelo Governo liderado por José Sócrates à região pela deslocalização do aeroporto da Ota, em Alenquer.

Em relação à Linha do Oeste, o PNI 2021-2030 prevê a sua requalificação integral, o que, para o presidente da OesteCim, “é importante”, justificando que “não fazia sentido” requalificar só o troço Sintra-Caldas da Rainha, para o qual se aguarda pelo lançamento do concurso público, “e ficar o outro troço por requalificar”.

A construção do IC11 (Peniche/Carregado) não estava prevista no PNI quando este esteve em consulta pública, mas os autarcas da região exerceram “pressão junto do Governo” e passou a estar.

“Fico satisfeito por ver que [o IC11] está contemplado”, disse Pedro Folgado.

O autarca lembrou que o IC11 é “reclamado há muito tempo”, para beneficiar os habitantes e as empresas em locais dentro da região, onde a circulação é feita apenas por “estradas nacionais que “não são flexíveis e não escoam rapidamente”, tanto o tráfego, como os produtos da região.

Além da Linha do Oeste e do IC11, a OesteCim também apresentou ao Governo, como prioridade, a “construção de um novo hospital no Oeste, porque os de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche já não servem”.

Até à fase de consulta pública do PNI, esse investimento não estava incluído.

“É uma verba significativa, para a qual o Orçamento do Estado pode não conseguir responder e, por isso, era importante que fosse inserido para beneficiar de fundos comunitários”, alertaram os autarcas da OesteCim, que prometem “estar atentos e reagir” se não vier a constar entre as prioridades nacionais para a saúde.

O PNI prevê também obras no IC2/EN1 para “aumentar a capacidade” em Alenquer, que era “reclamada e é bem-vinda” para Pedro Folgado, também presidente da Câmara de Alenquer.

O Governo envia hoje ao parlamento o Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI) que conta com 72 projetos num investimento de 21.950 milhões de euros.

publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here