
Já está aberto um inquérito, por parte do Ministério Público, para apurar a verdade sobre o alegado plágio de que Carlos Bernardes é acusado. Relembramos que este plágio é referente à tese de doutoramento que foi defendida na Universidade de Lisboa, em 2015.
Segundo a Agência Lusa, o Presidente da Câmara de Torres Vedras afirma que ainda não foi notificado sobre a existência deste processo.
Tal como noticiámos no dia vinte do mês passado, foi o antigo vereador da Câmara, Jorge Ralha, que acusou Carlos Bernardes de Plágio. Isto aconteceu num artigo de opinião publicado no Jornal Badaladas. O antigo vereador, contou que, ao ler a dissertação do atual Presidente, com o título As Linhas de Torres Vedras. Um destino turístico estratégico para Portugal, “Como qualquer professor, comecei a introduzir frases do livro de Carlos Bernardes no Google e quase sempre me apareciam frases semelhantes, senão iguais e mais antigas (…)”
A tese conta com 200 páginas, em que 47 são consideradas plágio pelo ex-vereador. Este acrescentou, ainda, que é fácil perceber isso tendo em conta as referências encontradas na internet.
Carlos Bernardes, desvendou à Lusa que apesar de ter “eventuais falhas” na identificação das fontes, está disponível a corrigi-las.
Sabe-se agora que, também, a Universidade de Lisboa abriu um inquérito interno. Esta decisão foi tomada após notícias que a comunicação social começou a divulgar e tendo em conta que o ‘software’ para deteção de plágios esteve algum tempo sem funcionar em 2015.