Um dos projetos do ATV, o Atitude Positiva, foi reconhecido como uma metodologia de referência, para a promoção de competências em crianças e jovens, pelas Academias do Conhecimento da Gulbenkian.
Um dos projetos do ATV, o Atitude Positiva, foi reconhecido como uma metodologia de referência, para a promoção de competências em crianças e jovens, pelas Academias do Conhecimento da Gulbenkian.
Desta forma, o programa destinado ao 3º ciclo, pode agora ser replicado noutros locais, ao abrigo das Academias do Conhecimento da Gulbenkian.
O Programa Atitude Positiva (3º Ciclo) – Aprendizagem Socioemocional, integra um conjunto de programas desenvolvidos pela equipa do Projeto Atitude Positiva do Académico de Torres Vedras, que
inclui Programas de Desenvolvimento Socioemocional indicados para várias idades (4º ano, 2º ciclo), bem como programas de Promoção de Ajustamento Escolar em várias transições escolares (1º para o 2º ciclo; 2º para o 3º ciclo). O Programa Atitude Positiva (3º Ciclo) Aprendizagem Socioemocional foi criado em 2004, e é baseado no enquadramento teórico da Aprendizagem Socioemocional (SEL
– Social and Emotional Learning), tal como preconizado pelo Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL). Este programa tem sido extensamente investigado (Coelho, Marchante, & Sousa, 2015; Coelho, Sousa, Raimundo, & Figueira, 2017; Coelho & Sousa, 2017). Adicionalmente, uma investigação da Universidade de Évora identificou os programas do Projeto Atitude Positiva como os que mais artigos científicos publicados geraram nesta área.
As Academias do Conhecimento foram lançadas em maio de 2018 pela Fundação Calouste Gulbenkian, num movimento de promoção de competências para que as crianças e jovens de hoje sejam capazes de enfrentar um futuro em rápida mudança. Com este projeto, a Fundação pretende chegar a 10 mil jovens, nos próximos cinco anos, e dotar uma centena de organizações sem fins lucrativos de metodologias e estratégias que, comprovadamente, desenvolvam novas competências num universo de sub-25 anos. Cabe às Academias o desafio de promover atividades de âmbito artístico, científico, comunitário, cultural ou desportivo, em áreas tão díspares quanto a educação, a saúde, questões sociais ou tecnológicas, que desenvolvam, nas crianças e jovens com menos de 25 anos, competências como o pensamento crítico, a comunicação, a resiliência, o trabalho em equipa, a superação da frustração, a capacidade de resolver problemas complexos ou a adaptação à mudança.