
A contraproposta apresentada pela Santa Casa da Misericórdia, recusada pela Câmara, pretendia a permuta do Centro Hospitalar de Torres Vedras, mais as instalações do Sanatório do Barro, por 25 milhões de euros.
Na semana passada o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, esteve reunido com mesa da Santa Casa da Misericórdia e com o novo concelho de administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) para, em conjunto, fecharem as negociações e a Câmara dar início ao desenvolvimento do projeto de requalificação do hospital.
Em cima da mesa estava a proposta da Câmara: A Santa Casa da Misericórdia recebia as instalações do antigo Sanatório do Barro em troca das instalações do Centro Hospitalar de Torres Vedras.
Dessa reunião com a mesa da Misericórdia e com a administração do CHO saiu a contraproposta da Misericórdia torriense que “a Câmara muito dificilmente poderá aceitar”, revelou Carlos Bernardes na reunião pública do executivo desta semana.
A contraproposta pretendia a permuta do Centro Hospitalar de Torres Vedras, mais as instalações do Sanatório do Barro, por 25 milhões de euros.
“Por estes valores é impossível de todo. O hospital de Torres Vedras está avaliado por um perito nesta matéria em cerca de 8,6 milhões de euros. Portanto teremos de encontrar outro caminho”, acrescentou ainda o presidente da Câmara na reunião.
A autarquia pretendia requalificar o hospital no sentido de poder manter a sua centralidade.
“Seria preferível ter uma unidade mais pequena, funcional e com excelentes condições do que as mega unidades com problemas”, afirmou Carlos Bernardes ao jornal Badaladas.
Créditos de Imagem: Jornal de Mafra