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“Somos solidários com a revolta das populações que não encontram respostas por parte do ACES OesteSul”.

A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista (PS) de Torres Vedras pediu a substituição de António Martins, do cargo de diretor do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Sul.

Leia na íntegra o comunicado:

“A Comissão Política Concelhia do PS de Torres Vedras, reunida nesta data, analisou uma vez mais, o quadro crescentemente angustiante dos cuidados primários de saúde prestados pelo Agrupamento dos Centros de Saúde Oeste Sul (ACES Oeste Sul), no nosso concelho.

Na atualidade confrontamo-nos com uma crescente falta de respostas neste âmbito, em clara violação do direito fundamental à proteção da saúde. Nos últimos 3 anos passámos de 13 mil para 35 mil torrienses sem médico de família.

Esta situação assume maior gravidade nas freguesias rurais, onde são deixados à sua sorte, em regra sem alternativa de recurso a serviços privados, os mais idosos, os doentes crónicos e, em geral, as famílias de menores recursos económicos.

Neste contexto, somos solidários com a revolta das populações que não encontram respostas por parte do ACES OesteSul.

E porque o responsável desta estrutura é o respetivo diretor, importa sublinhar a sua incapacidade de promover a atração de médicos de família para preencher as vagas abertas pelo Ministério da Saúde, por um lado. Por outro, é igualmente manifesta a sua incompetência por incapacidade de relacionamento para reter os profissionais que aqui se formam e prestam serviço.

Estamos perante um quotidiano de acomodação e passividade, numa atitude em tudo contrária ao que é exigido.

Os eleitos locais a quem as populações se dirigem em primeira mão em desespero – o executivo camarário e em particular os presidentes de junta – esbarram com a total indiferença e afastamento por parte do diretor, que não demonstra pro-atividade na procura de soluções.

Perante este quadro e em comparação com outros concelhos, esta CPC reclama da respetiva tutela a sua rápida substituição, antecipada do próximo concurso de pessoal médico.

Sem que tal aconteça, não vislumbramos a resolução dos problemas identificados para um efetivo acesso aos cuidados primários de saúde, a que todos os torrienses têm direito”.

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