
Decorreu, esta manhã, mais uma conferência virtual do PSD de Torres Vedras.
A reunião foi presidida pelos vereadores Marco Claudino, Luís Aniceto e Maria João Ribeiro e teve como ordem de trabalhos: a futura subestação elétrica de Runa da Linha do Oeste, o acordo de cooperação entre o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) e Câmara Municipal de Torres Vedras, entre outros.
Um dos temas fulcrais desta reunião foi, então, a futura subestação elétrica em Runa.
Para o PSD de Torres Vedras esta é uma questão que carece de esclarecimentos, como tal propõe a realização de uma sessão de esclarecimentos, com a presença das Infraestruturas de Portugal e dos Runenses em Assembleia Municipal, seja esta em formato online ou presencial.
De acordo com Marco Claudino é importante perceber se esta decisão impacta a população local e, caso se trate de uma situação irreversível, quais serão as medidas compensatórias para aquela população.
O Partido Social Democrata reforça que são precisos esclarecimentos e medidas para evitar danos naquela população, a tempo de reverter os impactos negativos.
Relembre-se que a localização desta subestação tem estado na ordem do dia e são várias as preocupações dos locais, alertando para impactos negativos decorrentes da proximidade a habitações.
A futura subestação vai-se localizar a 100 metros de uma povoação sede de freguesia, perto do Penedo, e os postes de alta tensão com mais de 40 metros de altura terão um grande impacto paisagístico na zona da Quinta da Casaboa e em toda a sua área envolvente.
Também o acordo entre CHO e Câmara Municipal de Torres Vedras foi um dos temas de destaque nesta conferência de imprensa uma vez que, findos dois meses depois da assinatura do supracitado protocolo, o documento não foi ainda publicado em Diário da República.
O PSD de Torres Vedras avança que a fila de ambulâncias verificada à porta do Hospital de Torres Vedras, a 15 de janeiro, impulsionou o lançamento do concurso público para “devolver as melhores condições à infraestrutura, apostando no incremento das condições de trabalho, para os profissionais, e das condições de atendimento, para os utentes”, nas palavras de Carlos Bernardes. Ainda assim, dois meses depois não há desenvolvimentos.
“Falta força política em matérias de saúde em Torres Vedras”, declarou Marco Claudino.
Sobre as eleições autárquicas, os vereadores não quiseram prestar quaisquer esclarecimentos, quer no que respeita ao candidato a ser apresentado quer na data concreta do anúncio por parte do partido, que deverá ser feito “no fim deste mês”.
“Não contribui em nada [falarmos aqui], porque a decisão é do partido”.