
O Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Popular (CDS-PP) torrienses vão avançar em coligação para as Eleições Autárquicas do próximo ano. O anúncio foi feito esta tarde no Espaço Juntar (antiga sede da Junta de Freguesia de São Pedro e Santiago), onde foi assinado um acordo entre as duas forças políticas.
Um acordo autárquico que, segundo Pedro Castelo, é “motivado por um princípio de responsabilidade” e que pretende “construir uma verdadeira alternativa para o concelho e para todos os cidadãos do município.” O líder centrista salvaguarda que se tratam de “dois partidos diferentes” e destaca um processo onde se teve de “saber fazer cedências.”
“É um momento de esperança em construir uma alternativa credível” sublinhou Damas Antunes, Presidente da Distrital da Área Oeste, que lembrou ainda as Autárquicas de 2001, em que os sociais-democratas ficaram a 71 votos de uma histórica vitória na corrida à Câmara Municipal de Torres Vedras. “Se o PSD tivesse acreditado que ia ganhar… Teria ganho. Temos de acreditar que é possível.”
A confiança em torno desta batalha eleitoral foi constante nas intervenções tanto de sociais-democratas como centristas. “Há um dia em que isto poderá virar à direita.” A convicção de João Gonçalves Pereira, Presidente da Comissão Distrital do CDS reflectiu-se ainda nas palavras sobre Marco Claudino, cabeça de lista à Autarquia. “Um jovem com ambição e experiente.”
“Acredito mesmo que vamos ganhar em 2017.” O social-democrata, que lidera a lista que concorre à Câmara, apontou baterias à gestão socialista, destacando a falta de aposta na atracção de investimento no concelho. “Milhares de torrienses não têm a oportunidade de ver o seu talento ser prestado no municipio” destacou Claudino, que sublinhou ainda que “no turismo estamos muito aquém daquela que é a nossa potencialidade.”
O candidato acredita que “as pessoas sentem a necessidade da mudança” e sublinha que esta é uma candidatura “de pessoas livres, que não se encontram condicionadas.”