
A Distrital da Área Oeste de Lisboa integra as concelhias de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.
A distrital do PSD/Oeste decidiu por maioria que disputar a liderança do partido a quatro meses de eleições é inoportuno e mantém a confiança na direção de Rui Rio, disseram várias fontes à agência Lusa.
A reunião da comissão política distrital, alargada aos presidentes das concelhias, realizou-se na terça-feira à noite e terminou já na madrugada de ontem, tendo sido “muito acesa e com posições divergentes”, afirmou à Lusa o presidente da distrital, Duarte Pacheco.
O também deputado disse que a reunião terminou com uma votação, cujo resultado se escusou a adiantar, alegando que vai ser comunicado ao Conselho Nacional do partido, que se realiza na quinta-feira, no Porto.
Fontes presentes na reunião ouvidas pela Lusa afirmaram que foi decidido por maioria apoiar a moção de confiança a Rui Rio, que vai ser discutida e votada na quinta-feira.
Contudo, admitiram que, “se não fosse nesta altura”, a quatro meses de eleições para o Parlamento Europeu, “o resultado seria diferente”.
Sobre o desafio lançado pelo antigo líder parlamentar Luís Montenegro a Rui Rio, defenderam que “em tempo de eleições, se devia pensar nesse combate e não vir para a praça pública disputar a liderança do partido”.
Ao fim de um ano de mandato de Rui Rio, o PSD/Oeste apontou como aspetos positivos do seu mandato os acordos que fez com o Governo para defender Portugal na Europa, a proposta da Lei de Bases da Saúde e a abertura para a participação de pessoas fora do partido no Conselho Estratégico Nacional, de acordo com as mesmas fontes.
Apesar disso, foram apontadas críticas à liderança de Rui Rio, sobretudo por não envolver os militantes e “nem sempre dar as respostas mais diplomáticas às críticas apresentadas” internamente, esperando que, deste momento de reflexão no partido, “saia uma liderança mais forte” de Rui Rio.
A Distrital da Área Oeste de Lisboa integra as concelhias de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.
A reunião do conselho nacional surge depois do desafio do antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro ter pedido a convocação de eleições diretas antecipadas e de Rui Rio o ter rejeitado e decidido submeter a direção a um voto de confiança do Conselho Nacional.
Integram o Conselho Nacional 136 membros, cerca de 70 eleitos e quase o dobro por inerência.