Representante dos Utentes do Oeste saiu
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A questão da criação de um passe inter-regional que reduza os custos das ligações com a Área Metropolitana de Lisboa (AML) está num “impasse” e os Utentes de transportes públicos residentes nos municípios do Oeste não se conformam.

Segundo avança o Jornal Público, uma representante de parte dos utentes esteve reunida, na passada sexta-feira, com o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), mas “Maria José Reis saiu preocupada com a indefinição que ainda rodeia o problema”.

Depois das alterações introduzidas em Abril, com a aplicação do PART (Programa de Apoio à Redução Tarifária), um utente de transportes públicos residente tem concelhos como Alenquer, Arruda dos Vinhos ou Torres Vedras, tem que pagar mais de 100 euros. Enquanto que um utente residente no concelho de Vila Franca de Xira (integrado na AML) paga apenas um passe mensal de 40 euros.

Em outubro de 2019 foi assinado um acordo entre a OesteCIM e a AML em que a AML contribuiria com 200 mil euros para criar um passe inter-regional. No entanto, dois meses depois, ainda não existe o tal passe inter-regional para as ligações entre o Oeste e a AML.

Em 29 de novembro, foi também aprovado um documento em que sustenta que o Oeste precisa de um reforço de 1,5 ME para baixar passes para Área Metropolitana de Lisboa.

Em declarações ao Jornal Público, Maria José Reis sublinha que “chegaram à conclusão de que vão precisar de 1, 5 milhões de euros por ano, dizem que não têm esse dinheiro e não sabem onde o vão arranjar. Estão à espera de um reforço do Orçamento de Estado, através do PART (Programa de Apoio à Redução Tarifária), mas não sabem se vai ser possível implementar esses passes inter-regionais em Janeiro”.

Não sabem como vão arranjar o dinheiro para esta questão e continua tudo na mesma. Disseram que havia 200 mil euros da AML para lançar os passes inter-regionais em Novembro e, agora, dizem que isso não avançou porque 200 mil euros são uma gota de água que não dá para nada. Parece que há imensos passes de pessoas que vão do Oeste para Lisboa, serão cerca de 5000 pessoas e está tudo na mesma. Deviam ter feito o trabalho de casa antes de terem criado esta expectativa”, critica Maria José Reis.

Ainda em declarações ao Público, Maria José Reis revela que “os utentes estão dispostos a organizar outras iniciativas que dêem mais visibilidade ao seu descontentamento”.

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Redação
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