Rui Rio visitou cooperativa frutícola no Cadaval e adega cooperativa em Torres Vedras
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Numa visita dedicada à agricultura na região Oeste, o líder do PSD defendeu que “é preciso um modelo de crescimento económico completamente diferente, centrado nas exportações e no investimento”.

O líder do PSD, Rui Rio, defendeu ontem que as diferenças entre o programa dos sociais-democratas e o dos socialistas “ficaram muito marcadas” no debate televisivo que teve na segunda-feira com o secretário-geral do PS, António Costa.

“Ficaram marcadas as diferenças daquilo que são os pontos fundamentais”, disse Rui Rio aos jornalistas, à margem de uma visita a uma cooperativa frutícola, no Cadaval, e de uma adega cooperativa em Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

Rui Rio, que ontem recebeu comentários de “pessoas que gostaram da sua prestação”, deu como exemplos as diferenças nas áreas económica e fiscal, para concluir que são “dois projetos completamente distintos”.

Apesar de esclarecedor, o social-democrata reiterou que o debate “não foi decisivo”, frisando que, até 06 de outubro, “ainda há um caminho a percorrer e ainda há muitas pessoas que vão decidir o seu voto”.

“Ao contrário de há uns anos, em que as pessoas tinham o voto definido de uma forma muito clubística, votando sempre no mesmo, hoje houve uma evolução que considero positiva e o voto é mais volátil em função de cada momento antes das eleições”, considerou.

Numa visita dedicada à agricultura na região Oeste, o líder do PSD defendeu que “é preciso um modelo de crescimento económico completamente diferente, centrado nas exportações e no investimento”, classificando como “bons exemplos” a central fruteira Coopval e a Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa que visitou.

“Se não investirmos não teremos um potencial de produção maior e se o potencial não cresce não podemos vender mais. Por outro lado, é fundamental as exportações”, declarou.

Rui Rio alertou ainda que a idade média dos agricultores é de 65 anos e que se o país não for capaz “de rejuvenescer o tecido empresarial da agricultura”, a médio prazo não terá agricultura.

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Agência Lusa
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