Santa Cruz, Santa Vida
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Santa Cruz, Santa Vida…

Hoje o (meu) assunto não muda muito, assim como nunca mudará!

Hei-de sempre apregoar que aquilo que estamos a fazer, a ser, a viver agora, há-de com certeza, ser o mais certo.

O que quero dizer é que não vale ter devaneios descontrolados nem sonhos contidos.

Neste jogo da vida há que, a cada momento, (seja ele a soma de mais ou menos instantes), dentro do que se nos proporciona, escolher o que faz sentido, balançando os impulsos do coração com uma pitada q.b. de razão. Não exagerem na dose pf., porque a receita pode sair agri-doce.

Fala fala e não diz nada… Eu sei que parece que não disse nada, mas quem vai pela vida fazendo opções, saberá do que falo. E todos temos a cada momento de fazer, não temos?

O que quero dizer é que já todos pensamos se viver ali seria mais doce, ou se viver acolá será mais fácil, mais barato, mais prático, mais agradável, mais próximo de alguém, menos longe do trabalho, temporalmente mais económico, melhor para a família, mais saudável,… sei lá. Sei é que escolhi viver em Santa Cruz! E quando às vezes dou comigo a pensar noutras possibilidades, acabo a colecionar memórias e possibilidades, e as maravilhas desta deliciosa vida à beira mar!

O meu apregoar hoje, vai para a santa vida que se vive aqui nesta pequena caixinha de areia – a nossa Praia linda de Santa Cruz.

A primeira grande razão é obviamente o Mar, o IMENSO MAR! Que me acalma os meus dia de fúria e me agita em dias de calmaria.

Adoro quando me perguntam que aplicação uso para ver como estão as ondas no Oeste e eu respondo muito orgulhosa, que uso a mais antiga de todas – espreitar pela janela!

Aqui apanhamos com o ar fresco do mar, num dia quente de cidade, e com calor que, especialmente fora da “época de todas as gentes”, aparece de surpresa por entre fumaças húmidas e frias, tão anunciadas pelos telejornais.

Há que amar este famoso micro-clima! Mas também há que gozar os vários dias de Inverno com temperaturas acima dos 20º, os arrufos de calor de Maio e o Verão de S. Martinho que entre Outubro e Novembro, me trazem altas ondas para surfar sozinha.

Temos pelo menos uns 5 restaurantes/bares à beira mar, onde podemos lanchar, tomar café, almoçar. Sim, às vezes está frio ou a chover, mas fiquem dentro de portas que serão igualmente bem servidos, e estarão sempre a espreitar o mar.

Podemos caminhar pela praia, correr pelas encostas, ou pedalar pelos trilhos e pelos caminhos deste pequeno pedaço de Portugal.

Para quem gosta de ser saudável, aqui consegue-se viver e comer bem! De picanha a lagartos, bom marisco e peixe fresco, mercado biológico com legumes do Oeste apanhados à mão pela senhora que nos está a vender, petiscos ao estilo de vida de Verão – Perceves, polvos, amêijoas, pica-paus, entre outros que não me lembro, porque se calhar não são tão saudáveis e então não fazem parte da minha lista,…

E nos meus restaurantes eleitos, posso comer fora de horas, pois o meu relógio, mais importante que horas, tem marés! Por isso se a maré me ordenar almoçar às 4 da tarde, recebem-me pelo nome e de sorriso e já sabem o que quero comer!

Por aqui, as pizzas e as massas fazem inveja a uma qualquer cozinha italiana, também há excelente comida vegetariana, os legumes são meeeesmo biológicos, temos filé mignon e sapateira, podemos assistir ao sol a cair no mar e fazer runnings de arrasar, o mercado vende cogumelos exóticos e mariscos eróticos e à noite podemos descansar ou tomar uma caipirinha sob o luar. Não interessa se é Inverno ou Verão, Santa Cruz, nunca perde o seu dom de sedução.

Faltam-me caracteres para falar de tudo o que me resta falar… de tudo o que me mantém longe de gentes, das cidades e de outras inter-atividades. Falta falar do que me faz ficar sozinha depois do Verão terminar, De tudo o que me faz viver e brincar neste quintal que durante uns quase 300 dias é praticamente só meu.

Ainda bem que a economia é micro, pois se assim não fosse, já não saberia se a galinha da vizinha está boa para ser minha!

Mas que RICA VIDA, se vive em Santa Cruz!

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