
É um dia que conta com todos os ingredientes para uma tarde de sucesso na Expotorres. O segundo dia das comemorações do 25º aniversário do Moto Clube de Torres Vedras até conta com a ajuda de São Pedro que, até agora, apenas colocou algum “chuvisco” na rota dos amantes das motas.
A tarde começou com uma cerimónia de agradecimento e de entrega de lembranças a diversas entidades e sócios que fazem parte do percurso Clube torriense. A organização brindou, ainda, todos os que passaram pela sua Presidência durante estes 25 anos. José Luís Rufino – sócio número 1 e actual Presidente -, João Baptista, Luís Manuel Silva e Jorge Martinho subiram ao palco para o acto simbólico, enquanto Filipe Maia se fez representar por outro membro da associação.
Terminado o momento no palco, prepara-se a festa na rua, com grupos de motociclistas que não param de chegar ao Pavilhão da Expotorres. Há cerca de 18 anos que José Dias conhece muito bem estas andanças. “Estou há 26 horas sem dormir, vim directamente da Bélgica para aqui” afirma com orgulho o ex-presidente do Moto Clube do Mucifal, em Sintra. “Não sei de nada, vim porque vi no Facebook que iam existir estas comemorações, portanto, cheguei e vim para aqui. Espero divertir-me com esta boa camaradagem, como sempre fiz.”
Já António Caetano confessa que tem “muito boas expectativas para esta tarde, é um evento muito interessante.” Natural de Torres Vedras, não nega que apesar de “ser do meio” não conhece muita gente deste Moto Clube. No entanto, acaba por revelar que é “por causa das actuações de freestyle” que marca presença.
E desengane-se quem pense que só de torrienses se faz a festa. Carla Baptista, do Moto Clube Feminino, veio de Massamá e não nega uma paixão que se respira durante estes dias no Pavilhão torriense. “O que me trouxe aqui é o que nos move a todos… As duas rodas!” Quanto ao resto da tarde, não tem dúvidas: “vai ser brutal!”
“Quero ver um bom espectáculo” afirma Vitor Proença, que veio do Bombarral para assistir a esta festa de aniversário. Enquanto visita a exposição de motociclos que se encontra ao centro do Pavilhão, admite que, tal como grande parte do público, “são as actuações de freestyle que me deixam mais curioso.”
Ricardo Monteiro e Sérgio Carvalho pertencem aos Ovelhas Negras, grupo de amantes das duas rodas que se formou pela altura do último Dia Nacional do Motociclista que, no último ano se assinalou, precisamente, em Torres Vedras. “Vir até aqui tem algum simbolismo para nós” realça Ricardo, que vem da Amadora para uma tarde divertida e um bom espectáculo de freestyle. “Sou daquelas pessoas que anda de mota mas que gosta de ter as duas rodas no chão, por isso estou curioso para ver o que é que eles nos podem mostrar de novo” confessa. Sérgio sublinha que sempre teve “um bom feedback das festas do Moto Clube de Torres Vedras” e que, claro, o momento do espectáculo será “um dos pontos altos”.
“Gosto de mulheres, de motas e de música. É por isso que estou cá” afirma, com firmeza e sem “papas na língua”, Carlos Santos que diz ser conhecido por muitos como Moca. As motas e a música podemos dizer que são, sem dúvida, a chave de um recheado cartaz que compõe o dia de hoje.
Espectáculos de freestyle, exposições e concertos prometem continuar a animar os milhares de visitantes que passam pela festa do Moto Clube de Torres Vedras até às 03h, na Expotorres.