No âmbito do Ciclo Palcos Instáveis – uma coprodução da Companhia Instável e do Teatro Municipal do Porto -, Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Duarte apresentam no palco do Teatro-Cine de Torres Vedras, no próximo dia 23 de abril, pelas 21h30, o espetáculo de dança Nem a própria ruína.
Trata-se do primeiro espetáculo de dança criado por este trio nortenho, o qual tem por base o álbum 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, obra de rock progressivo e instrumental composta por José Cid em 1978.
Nem a própria ruína é um concerto de rock, uma viagem ao espaço, um rito de amizade e um regresso ao presente.
“De entre galáxias surgem sons de um planeta ferido, sublinhando a efemeridade humana. Toda a evolução que a espécie protagonizou e a que assistiu parece então destinada a um desaparecimento total, não deixando ninguém para a recontar. Restará um universo imenso, possivelmente em expansão, cujo tudo e nada a nossa compreensão nunca perceberá. É entre o passado e futuro que vivemos: gritamos ou ficamos calados? Entre o amor e a guerra haverá um planeta vazio, à espera que o descubram, onde reencontraremos o ar e o mar, a terra, o sol, o amor, a paz. Refletindo na distância – no tempo e no espaço – caímos inevitavelmente em nós e, entre fugas e rendições, descobrimos o toque. Na ruína ainda temos o gesto, e da profundeza de um abraço desdobra-se o afeto que nos salva”.
O preço dos bilhetes para se assistir ao espetáculo Nem a própria Ruína no Teatro-Cine de Torres Vedras é de cinco euros.
Ficha Técnica
Conceção, Direção e Interpretação: Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Duarte
Música: José Cid
Cenografia: Pedro Azevedo
Figurinos: Filipa Melo
Sonoplastia: Francisco Antão
Direção Técnica: Pedro Nabais
Assistência Técnica: Daniel Vasques