Três bandas, três euros, uma noite na sala Bang Venue
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A organização de um circuito de espectáculos ao vivo materializa-se, pegando em 3 bandas da nova música portuguesa e produzindo uma digressão que percorre o país durante um período de tempo.

Descobrir uma supernova é uma raridade, e o seu brilho é superior a 100 mil milhões de estrelas da galáxia. Depois de dois anos de edições no Maus Hábitos e 4 circuitos Super Nova de Norte a Sul do país e ilhas, 30 bandas, 90 concertos e mais de 19 mil pessoas a vibrar ao som da nova música Portuguesa, a Super Nova continua errante e procura estruturar e potenciar uma rede de casas de música ao vivo em todo o território nacional.

A organização de um circuito de espectáculos ao vivo materializa-se, pegando em 3 bandas da nova música portuguesa e produzindo uma digressão que percorre o país durante um período de tempo, possibilitando às bandas todas as condições para uma tour nacional e proporcionando aos espaços programação de qualidade e interacção entre eles.

As três bandas que dão o mote para a quinta edição do circuito itinerante são: Black BombaimMoon Preachers The Twist Connection. Promessa certa de rock que já passou pelo Porto (Maus Hábitos), Barcelos (CCOB), Évora (SHE), Leiria (Stereogun) e chega agora a Torres Vedras (Bang Venue).

Assim, dia 16 de março, sábado, a sala Bang Venue em Torres Vedras vai receber, no mesmo dia, o concerto de Moon Preachers às 22h30, The Twist Connection às 23h30 e Black Bombaim às 00h30.

Vão ser cobrados três euros de entrada que inclui duas imperiais Super Bock. Os bilhetes estão disponíveis no próprio dia à porta. A lotação é limitada à capacidade da sala.

Black Bombaim

Black Bombaim roubaram o seu nome aos Mão Morta, o groove do baixo aos Sleep, o fuzz da guitarra ao Hendrix e a bateria em modo locomotiva aos Earthless. Como os Pistols, com o que roubaram, fizeram algo novo e próprio; não uma carrinha punk, mas uma nave espacial stoner com duas velocidades apenas, a de órbita e a de escape, propulsionando-nos para o vácuo sideral onde um riff esticado à eternidade parece durar apenas o suficiente para induzir o transe.

The Twist Connection

Os Twist Connection estão de regresso às edições discográficas. O novo álbum que vê a luz em Junho de 2018 tem como título o nome da banda Twist Connection.
A banda de Coimbra é formada por Carlos Kaló Mendes, bateria e voz (Tédio Boys, Wray Gunn, bunnyranch, Parkinsons), Samuel Silva, guitarra, Sérgio Cardoso, baixo (É Mas Foice, Wray Gunn) e Raquel Ralha (Belle Chase Hotel, Wray Gunn).
Este novo trabalho resume um caminho percorrido entre e após os muitos, muitos, concertos inseridos na promoção de Stranded Downtown (2016) . Nada de conceptual, é simples!!! Influenciados por uma série de estéticas do Séc XX que entraram pelo novo milénio, desde os 50s ao Punk , encontram em 2018 a própria identidade, ou pelo menos fazem por isso. Não são do Garage nem de qualquer vaga Psicadélica . Gostam de Rock´n´Roll, e praticam-no. Sobrevivem-no e falam sobre isso. Twist Connection (Lux Records 2018) foi gravado em Coimbra nos Blue House Sudios pelo Jorri Silva (a Jigsaw Parkinsons) e pelo João Rui (a Jigsaw ) que também toca em todos os temas do álbum vários instrumentos, desde o piano ao theramin, passando pelas guitarras e percurssões. 
Let´s Twist !

Moon Preachers

Os Moon Preachers são um duo. Tocam garage rock, punk rock, psicadélico, tocam o caos. Tocam a vida de dois miúdos de 19 anos. De frente para o mundo, lançam em Março de 2018 o seu primeiro disco, A Free Spirit Death, documento que retrata uma vida adolescente paranóica, confusa e fugaz.
Não tendo nada a perder, apresentam desde honestos hinos à loucura (The Beast, Shake My Head) a tratados punk das periferias (High Street). Desde o rock tribal desassossegado de Death Hallway ao balancé de Walking and Trembling. Desde canções barulhentas que dizem que é tempo de mudar (Ghost on the Hill) a instrumentais frenéticos que acompanham o teu pensar (Confusion Beat). Depois de estoirarem diversos palcos pelo país inteiro, preparam-se agora para estoirar o restante. E o mundo.

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