Três homens acusados de assaltar ourivesarias em Torres Vedras e Vila Franca de Xira
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Os três arguidos estão em prisão preventiva a aguardar julgamento no Tribunal de Loures.

O Ministério Público deduziu acusação por roubo agravado contra três homens, suspeitos de terem assaltado este ano uma ourivesaria em Torres Vedras e outra em Vila Franca de Xira, recorrendo a violência física.

Os três arguidos desempregados, entre os 23 e os 32 anos, um deles jogador de futebol desempregado, estão acusados cada um de dois crimes de roubo agravado, em coautoria, por assaltarem ourivesarias “pela força física e violência”, refere a acusação, a que a agência Lusa teve ontem acesso.

Na senda do plano delineado, selecionavam o estabelecimento e deslocavam-se antes dos assaltos ao local para verificar os locais das peças, o horário de funcionamento e a existência ou não do sistema de videovigilância dos estabelecimentos, assim como para definirem onde deixariam estacionado o veículo que usavam nas deslocações e o percurso da fuga.

Em 12 de abril deste ano entraram numa ourivesaria em Vila Franca de Xira e desferiram empurrões e pancadas nos dois proprietários, deixando um deles inanimado, e mantiveram-nos de boca tapada para não gritarem.

Com um pé-de-cabra rebentaram a fechadura do expositor e apoderaram-se dos artigos mais valiosos do estabelecimento, no valor de cerca de 65 mil euros, assim como de um computador que continha as imagens gravadas do sistema de videovigilância e fugiram.

Um deles, familiar dos proprietários e antigo trabalhador da ourivesaria, está ainda acusado de um crime de furto qualificado. Enquanto lá trabalhou, entre setembro e dezembro de 2017, furtou artigos em ouro, no valor de cerca de 14 mil euros, vendendo-os depois para fazer face às suas despesas diárias com alimentação, roupa e consumo de droga.

Em 14 de maio entraram numa ourivesaria de Torres Vedras, onde agrediram com murros e pontapés os proprietários, partiram os expositores, subtraíram mais de uma centena de artigos em ouro, no valor de cerca de 22 mil euros, e colocaram-se em fuga.

Os proprietários pediram auxílio à PSP, que veio a intercetá-los dentro do veículo, no parque de estacionamento, tendo em sua posse os artigos furtados, assim como os objetos que utilizaram para concretizar o assalto.

A PSP veio a fazer buscas na residência de um deles, vindo a apreender 12.100 euros em notas de 500 e de 50 euros.

Os três arguidos estão em prisão preventiva a aguardar julgamento no Tribunal de Loures.

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Agência Lusa
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