
As moedas e as notas vão desaparecer?
Desaparecer talvez seja uma palavra demasiado forte, mas os mais recentes dados estatísticos publicados no estudo SPACE realizado pelo Banco Central Europeu (BCE) indicam uma assinalável redução da utilização de moedas e notas nos pagamentos em Portugal.
De acordo com o BCE, a utilização de moedas e notas diminuiu 17 pontos percentuais em 2022, ainda assim, refere o relatório, Portugal acaba por ser o país da zona euro onde os consumidores têm menos acesso a cartões de pagamento, débito e crédito.
Como referimos, as notícias da “morte” do dinheiro físico talvez sejam exageradas, uma vez que 60% dos cidadãos europeus considera que é importante ter moedas e notas em sua posse por nelas verem um meio que os torna mais conscientes de quanto gastam em cada compra.
Contudo, ainda que os consumidores europeus privilegiem os pagamentos em numerário, a percentagem deste tipo de transações acabou por cair para 59% em 2022 quando em 2019 a quota era de 72% e em 2016 de 79%.
Pagamentos por cartão estão a ultrapassar pagamentos em dinheiro
Segundo o BCE, em volume de negócios, os pagamentos por cartão estão a ultrapassar os pagamentos em dinheiro físico, uma vez que 46% das vendas em loja foram pagas por cartão e 43% em dinheiro físico.
Segundo os especialistas do Banco Central Europeu, esta proporção justifica-se pelo facto de os consumidores optarem por utilizar notas e moedas em compras de pequenos montantes, enquanto os pagamentos com cartão são mais utilizados em compras que exijam montantes mais elevados.
Mais compras online e com maior frequência
Para além de sublinhar a tendência para a utilização de meios de pagamento sem auxílio de moedas e notas em loja, o relatório também realça o facto de cada vez mais consumidores europeus estarem a optar por fazerem compras online com uma maior frequência.
Diz-nos o estudo que, em 2022, a percentagem de pagamentos de comércio eletrónico em todos os pagamentos subiu para 17% quando em 2019 se cifrava nos 6%.
Em termos de volume de negócios, a quota subiu de 14% em 2019 para 28% em 2022.
Este acentuar dos pagamentos online e dos pagamentos em loja sem recurso a dinheiro físico acaba, de acordo com o BCE, por estar ligado à pandemia, já que um terço dos inquiridos revelou pagar agora “um pouco menos” ou “muito menos” com moedas e notas do que antes da pandemia.
Ainda do inquérito do BCE,
- 54% não mudaram comportamentos de pagamento;
- 14% pagaram em dinheiro com mais frequência;
- a maioria dos europeus considera o pagamento eletrónico mais conveniente (58%) do que outros meios de pagamento.
Face a esta tendência da preferência dos consumidores por meios de pagamentos online e pagamentos presenciais em loja com o auxílio de cartões e carteiras digitais (MB Way, Google Pay, Apple Pay, etc.), os negócios acabam por sentir a necessidade de se adaptar às necessidades dos consumidores de forma a manterem e até aumentarem as suas vendas.
Vender sem site ou E-commerce: pagamentos online adaptados a cada negócio
Por exemplo, no caso dos pagamentos online, um dos processos que mais transtorno causa às empresas que operam no comércio eletrónico, a REDUNIQ, marca da Instituição Financeira de Crédito, S.A. – UNICRE, especializada no desenvolvimento de soluções de pagamento inovadoras e adaptadas aos hábitos de consumo dos portugueses, oferece aos negócios portugueses duas formas de pagamento online inovadoras.
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Quando o cliente recebe esta ordem de pagamento por link, este só tem de clicar para ser reencaminhado para uma página segura REDUNIQ garantindo, deste modo, que o retalhista não tem acesso aos dados do cartão em nenhuma fase do pagamento.
Já no caso de se tratar de uma loja online profissional, a REDUNIQ coloca ao serviço dos negócios portugueses a solução REDUNIQ E-Commerce que, através de uma integração simples, passa a permitir que o site aceite pagamentos online em Portugal com cartões de débito e crédito Visa e Mastercard de todo o mundo sem custos de adesão nem mensalidade.